Ser presidente de uma entidade que tem que dividir com outras 87, o ato de representar os meios de hospedagem, cria uma realidade abstrata, onde é muito mais trabalhoso conseguir aglutinar os parceiros e os colegas, que enfrentar os “abutres da hotelaria”, aquela tchurma que está sempre sobrevoando o setor para dar uma bicada.
Por ser otimista ele não diz, mas, sente-se na sua voz e nas suas arremetidas ao microfone, que ele precisa tomar dose dupla de vitaminas diárias para suportar o tranco de ECADs, OTAS, Aluguel de Temporada, bancos, tributos e regras malucas, alem de ter que conciliar interesses e vaidades dentro da cadeia produtiva do acolhimento.
Na pandemia, Manoel Linhares não se refugiou em quarentenas ou isolamentos e trocou de ringue: partiu para os quadradinhos das telas do zoom, meet e Instagram e para as redes de mensagens e sociais. Mesmo não sendo uma unanimidade, seu valor é reconhecido por todos os que querem melhorar seus negócios e ultrapassar a tsunami viral que se abateu sobre o planeta.
Manoel Linhares poderá não ganhar todas, poderá até sofrer alguma derrota, mas, como todos os grandes guerreiros da história, como Leônidas, Alexandre, Gengis Khan ou o Dragão do Mar, ele não cairá de cansaço, nunca desistirá e escreverá seu nome na história.
Manoel Linhares é um otimista. Mesmo com muita apreensão, ele anteontem, em mais uma teleconferência com jornalistas de Turismo, pulou por cima dos problemas que a hotelaria está enfrentando com a dificuldade de acessar crédito, com a falta de hóspedes e com a falta de um critério uniforme por parte das prefeituras para tratar com os hotéis e, para injetar ânimo nos hoteleiros, assegurou: “a hotelaria é segura do check-in ao check-out, é criativa e se reinventa rapidamente. voltaremos renovados”.
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