2024 foi um ano trágico para a hotelaria gaúcha

A hotelaria do RS viveu um ano a ser guardado como lição: dos 5 pólos econômicos e 2 pólos turísticos, Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo, Gramado e Bento Gonçalves, só Passo Fundo teve menos impacto com as enchentes e viu seu aeroporto continuar funcionando, mesmo assim, não servindo de alternativa para a capital, tanto pela distancia de 280 km, quanto pela falta de acessos cujas estradas e pontes ruíram em sua maioria.
A capital perdeu dois trimestres, abril, maio e junho pelos alagamentos e agosto, setembro e outubro pela falta de acessos, como aeroportos, pontes e estradas perdidas pelas enxurradas e pelas cheias.

Os reparos e recuperações são normalmente demorados e o que se viu viu foram recordes de tempo na execução das obras que minoraram as perdas, mesmo assim, elas foram irrecuperáveis em termos econômicos e ficarão marcadas tanto na qualidade de vida, como na saúde financeira das empresas que se endividaram, demitiram e algumas não resistiram, não retornando a operação nos mesmos padrões.

A hotelaria de Porto Alegre viu metade de seus hotéis ficarem alagados, com isso, 4 mil quartos foram interditados por aproximadamente 3 meses, significando a perda de 540.000 pernoite pagos, ou uma perda aproximada de 150 milhões de reias nos meses de maio, junho e julho. Gramado e Bento Gonçalves viram seus hóspedes de melhor renda desaparecerem por falta de aeroportos e estradas e sua hotelaria perdeu mais de 25 mil hóspedes a cada dia por 4 meses, o que significou a não entrada de aproximadamente 1,3 bilhões de reais em suas economias.

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