Assim como ocorreu depois do Dilúvio, da Peste Grega, da Peste Negra, da Gripe Espanhola, do Vibrião Colérico e depois dos Coronavírus, 2021 será diferente. O Frontdesk ouviu 20 especialistas de diversos setores e detectou sinais de evolução na crise, porem, com muito sofrimento e uma guinada histórica nos conceitos de hospitalidade.
O cenário do turismo aponta que:
- entre 10% e 13% dos hotéis isolados existentes em 2019, fecharão as portas definitivamente;
- 1 em cada 4 hotel embandeirado ostentará uma outra bandeira, de uma administradora diferente;
- uma em cada 6 empresas aéreas desaparecerão dos ares e
- 2 em cada 10 estabelecimentos de refeições fora do lar, não voltarão a funcionar;
- Desaparecerá 1 em cada 8 postos de trabalho.
Ao mesmo tempo assistiremos o florescimento (da mesma forma que nas outras tragédias) de novas formas técnicas e de expressão como:
- trabalho remoto, ou tele-trabalho;
- automatização e robotização de funções essenciais,
- desaparecimento de intermediários humanos na comercialização de hospedagem;
- Crescimento exponencial da tele-entrega de comida e remédio;
- acirramento da concorrência no setor de TI com o surgimento de novas formas de “transformar conhecimento em bem comum”, tanto no setor como na cadeia de fornecedores de insumos;
- uso intensivo de novas formas de contratação de mão-de-obra, prevalecendo majoritariamente a forma “PAY PER TASK”.
Na maioria dos países onde a pandemia recrudesceu, em 40 dias poderá haver uma retomada tímida em direção à normalidade, como ocorreu na China e na Coréia do Sul e está prevista para Alemanha e Portugal.
No Brasil não deverá ser diferente, com a abertura ocorrendo em maio de 2020, também timidamente, mesmo que ainda haja um cortejo fúnebre e funesto para ser resolvido. Os motivos para essa premissa? O “sistema” precisa tentar salvar as férias de julho e as eleições municipais de outubro.
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